29 de abr. de 2012

UMBRO lança aplicativo em que internauta poderá descobrir qual é o seu estilo de jogo

Quatro chuteiras, quatro diferentes estilos de atleta.

Controle, velocidade, toque, e habilidade são as características de quatro estilos de jogador. 

O primeiro tipo é o atleta com visão de jogo, o cara estratégico, que consegue dominar a bola, manter a calma e executar o passe perfeito; o segundo é o atleta ágil, pensa rápido; o terceiro tipo é aquele que tem toque refinado, elegante e muitas vezes joga no meio campo. Já o quarto tipo é o típico jogador de futsal, que tem habilidade, leveza e é apaixonado por dribles. 

Agora os internautas poderão descobrir qual destes estilos combina mais com sua personalidade através do aplicativo que a Umbro lança no Facebook: http://on.fb.me/I1IcdG. 

 Confira o vídeo da campanha:

Os estilos de atletas se encaixam nas características das novas chuteiras da linha de calçados de alta performance da marca inglesa: Geometra, GT, Speciali e Vision, respectivamente. A primeira é usada por atletas como o goleiro Fabio do Cruzeiro, a segunda pelo lateral Julio César do Grêmio, a terceira pelo meia Deco do Fluminense e a quarta é a que está nos pés de Falcão, o maior craque de futsal de todos os tempos, que joga do Intelli/Orlândia e atua na Seleção Brasileira.

 Umbro Geometra

 Umbro GT

 Umbro Speciali

 Umbro Vision

O lançamento do aplicativo é parte da estratégia da Umbro de focar suas ações de marketing na internet e mídias digitais. A empresa está em busca do consumidor jovem e já sabe onde encontrá-lo. “Os adolescentes e jovens estão cada vez mais conectados e antenados às novidades comunicadas na internet. Dedicar-se à comunicação no meio digital é um caminho sem volta. Adotaremos cada vez mais este tipo de ação”, afirma Sylvio Teixeira, Diretor da Umbro Brasil.

SAC Umbro: www.umbro.com |sacconsumidor@umbro.com.br | Telefone (11) 3818-1699


27 de abr. de 2012

Grendene anuncia lucro de R$ 82,1 milhões no primeiro trimestre de 2012

A Grendene, uma das maiores fabricantes mundiais de calçados, anuncia o balanço do primeiro trimestre de 2012, com resultados positivos. A receita líquida subiu 25%, passando de R$ 316,7 milhões para R$395,8 milhões. A produção totalizou 40,8 milhões de pares (32,9 milhões de pares no 1T11), com lucro líquido de R$82,1 milhões – um crescimento de 29% em relação ao mesmo período de 2011 (R$63,5 milhões). A distribuição de dividendos será de R$58,9 milhões, 30,7% superior ao 1º trimestre de 2011 (R$45,1 milhões).

O EBIT passou de R$35,2 milhões para R$55,4 milhões, um crescimento de 57,4%. As margens Bruta, EBIT, EBITDA e Líquida também aumentaram, 470 bps, 290 bps, 250 bps, e 60 bps, respectivamente. Os números positivos foram decorrentes da já esperada recuperação da demanda iniciada no quarto trimestre de 2011, e que teve continuidade no 1T12 com incremento de 32,2% de pares de calçados entregues ao mercado interno (26,5 milhões de pares) e 11,0% de aumento do número de pares ao mercado externo (14,2 milhões de pares) no 1T12 vs. 1T11.

No mercado interno, a elevação do salário mínimo, a desoneração tributária e um portfólio mais ajustado à conjuntura econômica permitiram à Grendene ganhar mercado. Os negócios no mercado externo foram reforçados pela entrega de pares na Argentina, referentes a pedidos de 2011 entregues no 1T12. A fabricante mantém a liderança nas exportações pelo décimo ano consecutivo: 43,5% do total de calçados exportados do País, neste período, são da Grendene.

Sobre o mercado externo, o diretor de relações com investidores da Grendene, Francisco Schmitt, pontua que no futuro as taxas de crescimento da exportação devem ser mais modestas do que as observadas nos últimos anos. ‘As receitas de exportação devem diminuir a participação na receita bruta total, o que deve ter um efeito positivo na margem bruta, já que os preços praticados no mercado interno são maiores do que os praticados no mercado externo’, reforça.

Em 2012, a expectativa da companhia é que o consumo de calçados no Brasil se recupere da queda de cerca de 8% registrada em 2011. ‘O mercado continuará muito disputado, mas a Grendene tem demonstrado grande capacidade de competição, tanto no mercado interno quanto no internacional. Nossa orientação continuará sendo o aprimoramento das margens através de ganhos de produtividade e venda de mix de produtos de maior valor agregado’, destaca Schmitt.

Mantendo a estratégia de participar em grandes eventos, em 2012 a Grendene esteve presente em diversas feiras no Brasil como: Fashion Rio, Couromoda e São Paulo Fashion Week e no exterior na Agenda em Long Beach, Surf Expo em Orlando, Bread & Butter em Berlin, Tranoi, Premiere Classe em Paris, FN Platform, Magic, Project e S.L.A.T.E em Las Vegas, Coteric/Sole Commerce em New York, Pere em Londres, Micam em Milão, Smota em Miami, CPM em Moscou, GDS em Dusseldorf e Rooms 24 em Tokyo.

No dia 08 de fevereiro de 2012 inaugurou mais uma loja-conceito, a Galeria Melissa NY, localizada na 102, Greene St, Soho em Nova York, com o objetivo de aproximar ainda mais a marca do mercado Americano. 
Destaques do resultado do 1T12.: Principais indicadores econômico-financeiros: 
A empresa manteve as metas para o período 2011-2015: Crescimento da receita bruta a uma taxa composta média (CAGR) entre 8% e 12% nos cinco anos (2011 – 2015). Crescimento lucro líquido a uma taxa composta média (CAGR) entre 12% e 15% nos 5 anos (2011 – 2015). A Grendene tem por objetivo manter neste período as despesas de propaganda e publicidade em média entre 8% e 10% da receita líquida. A Grendene primeiramente divulgou estas metas para o período 2008-2013 e, posteriormente, estendeu a previsão de crescimento até 2015. Schmitt destaca que os resultados obtidos de crescimento desde o 1T08 até o 1T12 foram de 11,1% a/a para a Receita Bruta e 19% a/a para o lucro líquido, superando largamente, até este trimestre, a meta de crescimento do lucro líquido.



A história dos tênis - Fila

A história da marca data do ano de 1911 quando a empresa foi fundada pelos irmãos Fila na pequena cidade de Biella, próxima a Milão na Itália e nas sombras dos belos Alpes italianos. Inicialmente a empresa começou confeccionando roupas íntimas para as pessoas da região. 

 1911 - Fila era uma empresa têxtil

Sob o comando de Enrico Frachey, a empresa somente ingressou na área esportiva em 1973, após adquirir experiência no mercado têxtil durante décadas. Foi nesse ano que a empresa lançou sua primeira linha esportiva de roupas para a prática do tênis, esporte em que a Fila estaria intimamente ligada nas décadas seguintes. Essa primeira linha era chamada de “White Line” e ao contrário do que o nome pode sugerir, as roupas eram coloridas, uma novidade para o conservador e clássico mundo do tênis na época. 

1973 - White Line

O tenista sueco Björn Borg foi o primeiro a vestir uma roupa esportiva da marca Fila apenas com a primeira letra da marca, que anos depois, ficaria tão conhecido quanto as listras da Adidas ou os símbolos da Nike e Puma.

1973 - Logo da Fila criado por Sergio Privitela 

 Tenista Bjorn Borg vestindo Fila 

 O sucesso feito pela inovadora linha de roupas, mais a imagem associada ao tenista Björn Borg, além de Guillermo Vilas, levaram a marca a ser conhecida no mundo todo. Posteriormente a empresa ingressou em esportes como esqui na neve e esportes aquáticos. Em 1976 lançou a famosa “Sail Cloth Jacket”, uma jaqueta única, 100% em cóton, com enchimentos nos ombros e cotovelos, para ser utilizada em alpinismo. Foi também neste mesmo ano que a marca italiana começou a ganhar notoriedade no esqui. No início da próxima década, a marca italiana introduziu no mercado sua primeira coleção fashion. 

 Sail Cloth Jacket

Somente em 1983 a Fila introduziu no mercado o primeiro tênis e a primeira sandália da marca. Em 1988 voltou a atrair a atenção mundial ao assinar patrocínio com o tenista alemão Boris Becker, que se tornou sua principal estrela nos anos seguintes.

Tênis Fila nos anos 80

A marca italiana desembarcou no Brasil nesta década através do patrocínio de grandes atletas como os tenistas Fernando Meligeni e Fernanda Alvesa, além do envolvimento com o grupo de corredores quenianos, conhecidos por colecionar vitórias em provas de resistência no atletismo. Foi também nesta década que a marca italiana ingressou no mercado americano. 

 Fernando Meligeni vestindo Fila

Em 1993, o recordista mundial dos 10 mil metros, Moses Tanui, correu a maratona de Nova York, vestindo roupas e tênis Fila. O mercado americano mostrou interesse nos calçados da empresa, que obteve uma explosão de vendas entre 1992 a 1996, especialmente em virtude dos tênis para a prática de basquete. Em 1996 a Fila ingressou no mundo do futebol assinando contrato com o italiano Franco Baresi, jogador do Milan e considerado um dos melhores defensores da história. No ano seguinte começou a vestir equipes de futebol com seus uniformes.



Fila nos anos 90

Em 1997 reforçou sua linha de acessórios com o lançamento de sua primeira coleção de relógios. A linha de roupas e tênis para corridas ganhou ênfase no ano de 1999. Durante toda essa década, a marca italiana reforçou sua imagem patrocinando atletas como o esquiador italiano Alberto Tomba, a tenista Monica Seles e o queniano Paul Tergat, além de eventos esportivos importantes. No início do novo milênio a Fila resolveu focar seus produtos nas linhas de corridas, casual, outdoor (para prática de esportes de aventura), tênis e basquete. 

Fila anos 90

Em 2001 foi inaugurada em Milão sua primeira loja própria, batizada Fila Sport Life. Posteriormente outras unidades seriam inauguradas em cidades cosmopolitas como Nova York, Roma, Londres e Tóquio. Pouco depois, em 2003, a marca foi comprada pela americana Sport Brands Internacional, do grupo Cerberus, exceto a unidade da Coréia do Sul que atuava sob licença. Porém, em 2007, a subsidiária coreana adquiriu por US$ 400 milhões o comando mundial da empresa.

 Fila 2001

A partir de 2008, a Fila passou a ser a marca esportiva oficial do campeonato de tênis de Wimbledon, um dos mais tradicionais do mundo. Durante os cinco anos de contrato, a marca forneceu uma gama de calçados das linhas de performance e casual para os participantes do torneio. O acordo fazia parte da estratégia global de investimentos em campeonatos de tênis e jogadores de elite, como Svetlana Kuznetsova, Agnes Szavay, Dmitry Tursunov, Janko Tipsarevic, Andreas Seppi e Marin Cilic. 

Fila Wimbledon

A parceria marcou ainda o lançamento da nova geração de tênis para a prática do esporte, o Fila Alfa Wimbledon. Cada detalhe do calçado foi especialmente desenhado para proporcionar mais conforto e desempenho para o atleta. Recentemente a Fila resolveu reviver o glamour dos anos 70, e lançou uma nova coleção baseada em roupas e acessórios da época. A marca decidiu reavivar os clássicos depois que colocou alguns itens em exposição nas suas lojas, recebendo uma resposta fantástica dos consumidores.

  Fila Alfa Wimbledon

Em 2011, ano em que a Fila completou o seu centenário, o Brasil se tornou o primeiro país da América Latina a ser contemplado com a loja-conceito da marca. A Fila Store, localizada na rua Oscar Freire, em São Paulo, conta com um espaço para coleções exclusivas e importadas, além de apresentar como diferencial um ambiente harmonioso e sofisticado. A loja foi inspirada na história da grife italiana e conta com dois ambientes, um voltado para a linha de esporte – performance, e o outro voltado para a coleção style – casual.

 Fila Store

Fontes:

 

20 de abr. de 2012

A história dos tênis: Diadora

Logo após a Segunda Guerra Mundial, em 1948, da criatividade e empreendedorismo de Marcello Danieli, a Diadora foi fundada nas colinas Trevigiani, numa área conhecida como Montello. Combinando o conhecimento adquirido num território inóspito, durante a Primeira Guerra Mundial ele saiu de casa para fabricar calçados com o objetivo de sustentar a família, seu fundador logo obteve sucesso em expandir seus produtos primeiro sobre Veneto, depois sobre toda a Itália. Durante esta época, Diadora era uma verdadeira oficina onde as melhores botas de montanha eram virtuosamente produzidas à mão. A introdução de uma nova tecnologia manufatureira, como a moldagem de pressão, para cada patente comprada da América, a prosperidade crescente e a vontade da Itália de se recuperar no começo dos anos 60, fizeram com que a Diadora se projetasse fortemente no cenário industrial.

 Anos 50

As produções com dimensões e processos de grandes indústrias estavam aumentando no país cada vez mais, sem, de qualquer modo, renunciar à qualidade de seus produtos. Não eram mais os sapatos de sola alta e botas de montanha: Diadora começou a se mover através do esporte e diversificou a produção criando botas de esqui e as primeiras botas para neve. Este era apenas o primeiro passo através da dimensão esportiva que, em alguns anos, seria projetada, tornando-se imediatamente uma marca no campo de calçados para esporte. Entretanto, o esporte estava no caminho de tornar-se uma instituição fenomenal que mudaria o estilo de vida de muitas pessoas. Já havia sinais do potencial industrial e promoção comercial que a demanda de calçados esportivos estavam criando e tornando cada vez maiores.
 
 

A geração dos 70 estava mais interessada em competições atléticas e os tênis da Diadora eram mais e mais melhorados, graças à cooperação de campeões como os tenistas Guillermo Vilas e Bjorn Borg. Em 1976, com os Jogos Olímpicos de Montreal, veio o movimento de eventos de pista e campo e o início de um processo de diversificação gerada através de outras disciplinas esportivas. 

  Propaganda de 1976 com Bjorn Borg 

 Modelo Diadora Bjorn Borg

O calçado criado para Giuseppe Gentile, o celebrado campeão de salto triplo, foi um dos símbolos de uma nova era em calçados esportivos. Dois anos depois, em 1978, ocorreria o ingresso da marca no mundo do futebol. Roberto Bettega foi o primeiro atleta a estabelecer com a Diadora, no futebol, uma parceria entre a empresa e o atleta, que começou alguns anos antes no mundo do tênis. A lista de jogadores de futebol em parceria com a Diadora rapidamente cresceu e a marca tornou-se sinônimo de qualidade e excelência técnica neste esporte também. O fenômeno dos patrocínios nesta década provou ser de vital importância para a Diadora: 3 milhões de pares de tênis produzidos anualmente e 3.500 pontos de venda em 45 países.

 Catálogo de 1977 - Modelos Training

Nos anos 80, seguiu-se uma década de crescimento e sucesso, a Diadora embarcou na total diversificação em ambos os setores, produção e patrocínio. Fortaleceu sua presença nas disciplinas clássicas: tênis, atletismo, futebol e ao mesmo tempo expandiu para outros esportes: ciclismo, basquete, voleibol, automobilismo, esgrima, boxe, motociclismo e pentatlo. Alguns dos nomes dos maiores campeões de todos os tempos estiveram ligados à Diadora: Sebastian Coe, Niki Lauda, Francesco Moser, Edwin Moses, Moreno Argentin, Zico, a Seleção Italiana de Futebol, Alain Prost e Ayrton Senna. Esta foi a era onde os grandes eventos de esporte foram televisionados: os patrocínios dos maiores campeões foram transmitidos para torcedores em todo o mundo, confirmando o renome da marca em um nível internacional.

 Modelo Airton Senna

 Chuteira do Zico

Na década seguinte, o esporte tinha cada vez mais, se tornado um fenômeno global, seguido em todas as partes do mundo e capaz de atrair a enorme atenção em massa da mídia e da indústria, não necessariamente esportiva. Nesta época a Diadora se desenvolveu colaborando com novos campeões, testando novas e melhores soluções tecnológicas e elaborando um estilo que é sempre mais distinto e atual. Uma das maiores colaborações foi a estabelecida com o jogador italiano Roberto Baggio. Por mais de dez anos, de sua ascensão até sua aposentadoria, a marca ficou ao lado do mais famoso e admirado jogador de futebol italiano. Mas também houve muitos outros campeões que se associaram a marca nesta época: a classe de Marco Van Basten, as grandes jogadas de George Weah, o carisma de Vialli, o fervor do gol de Signori, os cortes na rede dos tenistas Boris Becker, Jim Courier, Kafelnikov, Ivanisevic e principalmente do brasileiro Gustavo Kuerten. 

 Modelo Roberto Baggio

 Modelo Gustavo Kuerten 

 Modelo Boris Becker 

Desde 1996, a marca italiana é licenciada à Paquetá, empresa de calçados do Rio Grande do Sul, e distribuída em todo território brasileiro, argentino e uruguaio. Através do desenvolvimento e comércio de calçados, confecções e acessórios esportivos, ocupa posição de destaque em cada um desses mercados. Em 30 de junho de 1998, a Diadora foi adquirida pela Invicta, que é líder em acessórios para atividades ao ar-livre. Nos anos seguintes a marca italiana iniciou o processo de criação e lançamento de linhas Lifestyle, que misturavam design esportivo e moda.

 Diadora N7100

 Diadora Pro Trail Carbon

 Diadora Titan



Fontes:
Mundo das Marcas
Diadora Ravenna
Museo Scarpone

13 de abr. de 2012

Tendências do mercado brasileiro de óleos minerais básicos

A esperada retomada da economia mundial não aconteceu. Desta forma, apesar da significativa elevação dos preços internacionais do barril de petróleo, que alcançaram o patamar mais elevado dos últimos dois anos, a demanda arrefecida e a taxa cambial decrescente vinham permitido à Petrobras oferecer óleos de processo a preços inferiores aos praticados no mercado externo. Soma-se a este cenário, o esforço do governo brasileiro em segurar a inflação dentro da meta, o que tem exigido queima de gordura até então obtida.

Porém, com os recentes fatos que fizeram a taxa cambial reverter sua tendência, este cenário começou a mudar a partir da 2ª quinzena de março. Em função das ações do Banco Central do Brasil para a contenção da queda do Real frente ao dólar, um novo horizonte começa a se delinear para Abril, onde aparentemente o dólar parece se estabilizar na casa acima dos R$ 1,80 / US$.

Permanecem as incertezas quanto à evolução da crise financeira europeia, em países como Grécia, França, Espanha e Portugal, que continuam a afetar de maneira negativa as perspectivas para os próximos meses, apesar de uma aparente solução de curto prazo para a crise.

É possível observar em gráficos a evolução do preço do barril de petróleo Brent e a evolução da taxa cambial nos últimos 24 meses, onde se nota que as curvas tem apresentado comportamento de tendências desfavoráveis nos últimos 3 meses, o que se refletiu em reajustes acima de 11% nos preços dos óleos minerais parafínicos básicos e quase 3% nos óleos naftênicos para abril 2012. Esta elevação também tenderá a afetar as matérias-primas de rota petroquímica, que tem na nafta seu principal insumo.

A história dos tênis - Converse


Tudo começou no mês de fevereiro de 1908 quando Marquis Mills Converse, um respeitado ex-gerente de uma firma de calçados esportivos, depois de sofrer um tombo em uma escada, decidiu criar sapatos com sola de borracha para evitar derrapagens e escorregões, e fundou a empresa The Converse Rubber Company na cidade de Malden, estado americano de Massachusetts, tendo como objetivo produzir tênis com solado de borracha para homens, mulheres e crianças. 

 The Converse Rubber Company

Um ano mais tarde 15 empregados produziram seus primeiros pares de tênis, que eram vendidos diretamente para lojas na cidade de Boston. Pouco depois, em 1910, a empresa já empregava 360 pessoas, produzia 4.000 pares de tênis por dia e possuía 14 representantes de venda promovendo seus produtos. Foi somente em 1915 que a empresa passou a produzir os primeiros pares de tênis para a prática de esporte em geral.

 1915

 Pouco depois, em 1917, a história da Converse começaria a mudar quando ela lançou no mercado o primeiro modelo de tênis para a prática de basquete. Confeccionado com lona, com sola grossa e biqueira de borracha, o novo modelo chamado Converse All Star, se tornaria um dos calçados esportivos mais famosos de todos os tempos. 

 1920

Em 1921, Charles “Chuck” Taylor, jogador universitário que logo se tornou profissional, juntou-se a Converse e colocou novas idéias para uma versão do All Star. Ele mudou o desenho da sola para criar mais tração, adicionou uma proteção no calcanhar para melhorar o apoio e proteção ao tornozelo dos jogadores. Lançado em 1923, o Converse All Star com sua assinatura foi um sucesso instantâneo, sendo o único tênis usado por todos os jogadores de basquete, quer seja profissional ou universitário. O tênis foi o primeiro modelo produzido para o mercado de massa norte-americano.

 Converse All Star Chuck Taylor
 No ano de 1933 a empresa foi comprada pela família Stone. Durante a Segunda Guerra Mundial, a empresa passou a produzir sapatos especiais, tecidos protetores e acessórios para as forças armadas americanas. O design básico, o conforto, a durabilidade e funcionalidade foram características que determinaram a escolha do Converse All Star como calçado oficial do exército americano durante o conflito. 

 Modelo para soldados do exército americano 

  Modelo para pilotos americanos na Segunda Guerra Mundial

Depois de terminada a guerra a Converse continuou desenvolvendo sua linha de tênis. No período de 1946 a 1949, inaugurou duas grandes fábricas na região de New Hampshire para atender a crescente demanda por seus produtos. Em 1953 inaugurou a Coastal Footwear Corporation na cidade de Canovans em Porto Rico, iniciando assim seus primeiros passos para a expansão internacional.

 Converse All Star para corridas

Com o surgimento do Rock & Roll nesta década, seus seguidores utilizavam uma espécie de uniforme: jaqueta de couro, calça jeans e tênis de cano alto. E foi justamente por causa dos fãs do Rock & Roll que a Converse e seus tradicionais tênis de cano alto, divulgados com o slogan “It’s Converse for Comfort” se tornaram ainda mais populares nos Estados Unidos. 

  Anos 50 - Elvis Presley usando Converse

Nos anos 60 a marca promoveu seus tênis como parte do autêntico estilo de vida americano nas escolas e faculdades. Foi também nesta década, em 1966, que por pressão das equipes profissionais de basquete, a Converse começou a produzir o famoso All Star em outras cores, além da tradicional preta e branca. Em 1972 a Converse foi comprada pela Eltra Corporation que tinha a intenção de expandir ainda mais o negócio, explorando a popularidade da marca All Star.

Esta década foi a mais difícil na história da Converse, pois com o incremento das importações e o alto custo das matérias-primas, a empresa precisou cortar custos fechando várias fábricas e finalizando algumas linhas de produtos. Para piorar ocorreu o surgimento no mercado americano de outras marcas rivais como Puma, Nike, Adidas, e posteriormente a Reebok, onde justamente a Converse praticamente reinava absoluta.

 1976 - Chuteira Converse

 1977 - Converse para luta livre


No final desta década, em 1979, a empresa foi vendida novamente para a Allied Corporation. Durante este período suas vendas e lucros aumentaram significativamente. Em 1983 lançou ações na Bolsa de Valores e em 1986 foi comprada pela Interco Incorporated. Nesta época a empresa lançou no mercado a linha Converse The Weapon, composta por tênis para basquete em couro branco de cano alto com várias combinações de cores, semelhantes às das equipes da liga profissional americana.

 
 Converse - Basquete

Depois de anos com as vendas em declínio, a empresa acabou pedindo concordata em janeiro de 2001 e foi adquirida pela Nike no dia 9 de julho de 2003 por US$ 305 milhões, que comprou a Converse basicamente pelo valor da marca All Star, um produto que é o oposto dos tênis da Nike: sem tecnologia o tênis é um dos mais simplórios do mercado. Muito mais que uma marca, ao comprar a Converse a Nike passou a ser proprietária de um ícone que há mais de um século faz sucesso tanto dentro como fora das quadras esportivas. 

 Catálogo de 1976

 1981 - Modelo Arizona

Em 2008, a empresa abriu sua divisão de Skateboard que, no Brasil, oferece mais de 30 modelos de tênis exclusivos para os skatistas. 

 Modelo para skate

Atualmente a empresa tem sua principal linha de produto direcionada para basquete e skate e centrada na marca All Star.

All Star clássico

Fontes: