"Surpreendente" - Desta forma o presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, avaliou os resultados de produção de calçados em 2012. Com os dados do IEMI, que indicaram um aumento de mais de 5% no volume de calçados produzidos no ano passado na relação com 2011, Klein se disse surpreso. Por outro lado, o executivo ressaltou que o aumento mais significativo foi no segmento de injetados, já que a produção de calçados de couro, com maior valor agregado, ficou estável naquele ano. No mercado externo, por outro lado, não houve surpresas ao longo de 2012. O setor calçadista viu as exportações decrescerem 16% ao mesmo tempo em que as importações avançaram 19%, especialmente no segmento de calçados esportivos. “Os motivos são conhecidos, são fatores de desequilíbrio como a alta carga tributária, o custo de mão-de-obra elevado e uma moeda que esteve supervalorizada e que impactou diretamente no preço do produto nacional no mercado externo”, constatou.
Em âmbito doméstico, para o executivo da Abicalçados, o ano passado foi o ano dos importadores, que “aproveitaram integralmente o poder de consumo do brasileiro”, já que o crescimento das importações foi muito superior ao registrado na produção de calçados. Por outro lado, nos primeiros cinco meses deste ano, o cenário foi um pouco mais alentador. “A indústria está, efetivamente, aproveitando os movimentos de desoneração tributária e estímulos à exportação como o Reintegra, posto novamente em tramitação”, completou, lembrando a desoneração da folha de pagamento e também do câmbio mais favorável para o exportador brasileiro. Nos primeiros cinco meses deste ano, no comparativo com o mesmo período do ano passado, as exportações cresceram cerca de 3% em dólares. Já a produção de calçados, conforme o IBGE, aumentou 4,2% no período.
Klein apontou que a Abicalçados, em 2013, seguirá lutando na busca de equilíbrio para o calçadista brasileiro, especialmente no campo de defesa comercial. “Não somos contra as importações, somos contra as importações desleais. Neste contexto, buscamos junto ao governo federal, aperfeiçoar os mecanismos de defesa comercial, o que já está evoluindo junto aos órgãos de controle como a Secex e as aduanas”, disse o executivo.
A indústria de calçados no Brasil 2012
Empresas: 8,2 mil
Pessoal ocupado (direto e indireto): 345 mil funcionários
Produção: 864 milhões de pares (5,5% mais do que 2011)
Valor da produção: R$ 23,9 bilhões (9,8% mais do que 2011)
Investimentos: R$ 598,7 milhões (15% mais do que 2011)
Exportações: US$ 1,1 bilhão (16% menos do que 2011)
Importações: US$ 508,6 milhões (19% mais do que 2011)
Em âmbito doméstico, para o executivo da Abicalçados, o ano passado foi o ano dos importadores, que “aproveitaram integralmente o poder de consumo do brasileiro”, já que o crescimento das importações foi muito superior ao registrado na produção de calçados. Por outro lado, nos primeiros cinco meses deste ano, o cenário foi um pouco mais alentador. “A indústria está, efetivamente, aproveitando os movimentos de desoneração tributária e estímulos à exportação como o Reintegra, posto novamente em tramitação”, completou, lembrando a desoneração da folha de pagamento e também do câmbio mais favorável para o exportador brasileiro. Nos primeiros cinco meses deste ano, no comparativo com o mesmo período do ano passado, as exportações cresceram cerca de 3% em dólares. Já a produção de calçados, conforme o IBGE, aumentou 4,2% no período.
Klein apontou que a Abicalçados, em 2013, seguirá lutando na busca de equilíbrio para o calçadista brasileiro, especialmente no campo de defesa comercial. “Não somos contra as importações, somos contra as importações desleais. Neste contexto, buscamos junto ao governo federal, aperfeiçoar os mecanismos de defesa comercial, o que já está evoluindo junto aos órgãos de controle como a Secex e as aduanas”, disse o executivo.
A indústria de calçados no Brasil 2012
Empresas: 8,2 mil
Pessoal ocupado (direto e indireto): 345 mil funcionários
Produção: 864 milhões de pares (5,5% mais do que 2011)
Valor da produção: R$ 23,9 bilhões (9,8% mais do que 2011)
Investimentos: R$ 598,7 milhões (15% mais do que 2011)
Exportações: US$ 1,1 bilhão (16% menos do que 2011)
Importações: US$ 508,6 milhões (19% mais do que 2011)
Fonte: Abicalçados
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