25 de abr. de 2014

Em trimestre difícil, Grendene aumenta receita bruta em 2% e receita líquida em 1,6%

Nos resultados do primeiro trimestre do ano, a Grendene – uma das maiores fabricantes mundiais de calçados – anuncia crescimento de 2% na receita bruta, em comparação ao mesmo período do ano passado, totalizando R$ 615,4 milhões, e aumento de 1,6% na receita líquida do primeiro trimestre de 2014, alcançando R$ 493,8 milhões. O lucro líquido foi de R$ 96,5 milhões, queda de 6% ante o primeiro trimestre de 2013. O resultado foi afetado pelo baixo crescimento do mercado interno e consequentes quedas nos volumes em 11% e aumento no preço médio em 15%. 
 
Esse cenário levou ao recuo 19,3% no Ebit, que chegou a R$ 72,4 milhões nos três primeiros meses do ano, contra os R$ 89,7 milhões registrados no ano passado. Já o Ebitda foi de R$ 83 milhões, R$15,3% menos do que os R$ 98,1 milhões daquele período. Todas as margens tiveram diminuição: 3,0 p.p. (Bruta), 3,8 p.p. (Ebit) e 1,6 p.p. (Líquida). O volume de pares produzidos foi de 46,7 milhões ante 52,6 milhões do 1º trimestre de 2013. Desse total, 30,9 milhões foram destinados ao mercado interno, ou seja, queda de 17,5% na produção para o mercado local. Já o volume para exportação teve alta de 4,8%, chegando a 15,8 milhões de pares. 
 
De acordo com o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Grendene, Francisco Schmitt, esse resultado já havia sido antecipado pela companhia aos investidores. “Este ano será difícil por conta da continuidade do pouco crescimento da economia brasileira, das pressões inflacionárias e de já termos conquistado bastante market share em períodos recentes, além de o crescimento passado ter estabelecido uma base de comparação elevada com 2013”, reforça. O executivo ressalta, ainda, que para os padrões da empresa, os resultados não foram satisfatórios. “Há alguns anos, nunca obtínhamos uma margem Ebit acima de 10% no primeiro trimestre e nosso objetivo era chegar a 15%. Hoje, uma margem Ebit de 14,5% nos deixa desconfortáveis”, diz. 
 
Para Schmitt, com o baixo desempenho do mercado brasileiro, as exportações, que devem continuar contribuindo para a melhoria das margens, são uma opção para amenizar a queda de volume no mercado interno. Pelo 12º ano consecutivo, a Grendene mantém a liderança das exportações de calçados brasileiros, com participação nas exportações de calçados de 43,6% nos volumes de pares e 25,8% na receita de exportação em dólar. No primeiro trimestre do ano, o efeito cambial foi positivo e gerou efeito favorável de R$ 26,1 milhões à companhia. A receita bruta de exportação aumentou 10,4% antes de considerar o efeito cambial e 30,8% após considerar este efeito em comparação ao mesmo período do ano anterior. 
 
As metas estabelecidas pela companhia até 2015 permanecem as mesmas. De acordo com o executivo da Grendene, os fundamentos que tem proporcionado ganhos de market share com bons retornos continuam no lugar: a produção em escala de produtos atraentes com elevado valor percebido, marcas fortes, preços acessíveis produzidos a custos que garantem rentabilidade e distribuídos de forma eficiente. “Entre os fatores externos que prejudicam os resultados se destaca o pouco dinamismo da economia, a inflação persistente e as incertezas existentes em ano eleitoral”, completa Schmitt.

Fonte: Comunicasul


Um comentário:

farrahkabat disse...

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