24 de jul. de 2015

Depois de 98 anos, Converse modifica o design clássico do tênis All Star

Alguns talvez considerem a atitude um sacrilégio, tal qual a mudança da fórmula clássica da Coca-Cola nos anos 1980. Mas depois de 98 anos, a Converse está atualizando o icônico Chuck Taylor All Star – ou apenas All Star para nós, brasileiros. Por fora, ele é praticamente idêntico ao original; mas por dentro, o Chuck II é muito mais confortável para os seus pés.

Antes de você se irritar com a tecnologia da Nike invadindo o seu All Star clássico, é importante lembrar que a Nike comprou a Converse há alguns anos, em 2003, depois que a empresa declarou falência. Então, sem essa compra, os tênis que você usou durante boa parte da sua adolescência sequer existiriam hoje.

 
Por sorte, a Nike não mexeu muito no design do calçado desde essa compra. E além disso, o Chuck II soa como o melhor dos dois mundos: o estilo clássico da Converse somado à tecnologia avançada da Nike.

A maior novidade do Chuck II (o nome oficial do modelo) é a inclusão de um material chamado Lunarlon. Desenvolvido pela Nike, o produto é uma espuma leve e elástica que a companhia já usa em seus tênis de corrida e basquete, e que agora será incorporado na sola de borracha do Chuck II.

 
Você provavelmente vai continuar a não querer correr ou jogar basquete quando estiver com um desses, mas o Chuck II deve permanecer confortável depois de um longo período de uso.


Há também algumas pequenas mudanças estéticas presentes no Chuck II, incluindo uma lingueta não escorregadia e um forro de camurça perfurado — visível na imagem acima — que ajuda na respiração. Traduzindo: os seus pés não vão suar e feder tanto quanto antes.

Mas no geral, será bem difícil para a maioria das pessoas reconhecerem as diferenças entre o original e a nova versão — exceto pelo preço. As versões de cano baixo e de cano alto do Chuck II serão vendidas por US$ 15 a mais que as versões originais — US$ 75 e US$ 70, respectivamente. Os primeiros modelos chegam ao mercado americano na próxima terça-feira (28) nas cores preta, vermelha, azul e branca.

Fonte: Gizmodo Brasil


19 de jul. de 2015

Coreanos estão desenvolvendo um pneu que não precisa de ar para roda

fabricante sul-coreana Hankook vem investindo nos últimos dois anos no desenvolvimento de um pneu que resolva justamente o maior problema relacionado a esse tipo de produto, que é o momento em que ele fica sem ar. Quem aí que possui um carro nunca se irritou com um pneu furado no meio da rua e desejou que eles nunca esvaziassem?



Para tanto, os engenheiros da companhia asiática vêm evoluindo o conceito de um pneu que não precise de um bolsão de ar para sustentar sua estrutura, ao mesmo tempo em que mantém fatores cruciais como aderência, estabilidade e performance. O resultado mais recente das pesquisas da empresa é o iFlex, que se utiliza de uma trama construída com formas geométricas para reproduzir o mesmo balanço e elasticidade de um pneu convencional.

Além disso, a versão atual do produto – a quinta desde 2013 – pode ser utilizada em rodas comuns, diferente das versões projetadas até então. Segundo os testes comparativos conduzidos pela Hankook com um carro elétrico que chegou aos 130 km/h, o iFlex possui durabilidade, dureza, estabilidade, aderência em curvas e performance tão boas quanto de quaisquer pneus comuns.

O pneu que dispensa ar é produzido a partir de materiais eco-amigáveis, pode ser totalmente reciclado. A companhia ainda afirma em seu comunicado à imprensa que conseguiu simplificar o processo de manufatura do iFlex de oito para apenas quatro passos, diminuindo a emissão de gases poluentes no meio ambiente. No entanto, ainda não há uma previsão de quando o produto possa chegar ao mercado.

Fonte: Tecnoblog


 

11 de jul. de 2014

Na Vulcabras, 22 000 demissões

Qual é o limite do corte de custos? Muitas empresas são obrigadas pelas circunstâncias a fazer essa pergunta. São aquelas em crise, que estão vendo as receitas despencar com a chegada de novos competidores e cujos mercados estão em transformação.

Cortar na carne ajuda a melhorar resultados, mas sempre chega a hora em que é preciso de algo mais, uma saída para voltar a ganhar mercado e incomodar a concorrência. Nenhuma empresa brasileira enfrenta esse tipo de angústia existencial de forma tão intensa quanto a fabricante de calçados Vulcabras.

Fundada em 1952 em São Paulo, a empresa vai entrar para a história do capitalismo brasileiro — está fazendo, há três anos, uma das reestruturações mais drásticas que o país já viu. Já foram demitidos 22 000 funcionários, quase metade do total. No processo, 25 das 29 fábricas da Vulcabras foram fechadas.

Para situar o processo num contexto histórico, estima-se que as demissões das gordas estatais privatizadas do sistema Telebras custaram o emprego de 18 000 pessoas. Quando se imaginava que o corte terminaria, eis que mais 1 300 funcionários foram demitidos em maio. E ninguém sabe se a coisa vai parar por aí.

A demissão de metade dos funcionários era questão de vida ou morte. De 2011 a 2012, a Vulcabras correu o risco de quebrar — com um prejuízo anual que chegou a 300 milhões de reais, começava a ficar impossível pagar a dívida de 1 bilhão de reais.

Pedro Grendene, dono da Vulcabras, contratou o consultor Claudio Galeazzi, especialista em corte de custos que, na prática, assumiu o dia a dia da empresa. Galeazzi logo mandou fechar fábricas e demitir seus funcionários. Somente no Natal de 2012, 4 000 deles perderam o emprego.

Após tentativas fracassadas de levantar recursos com o BNDES e vender uma participação para fundos, Grendene fez um aporte de 350 milhões de reais do próprio bolso para pagar dívidas de curto prazo. Feito tudo isso, o endividamento caiu, o prejuí­zo diminuiu 59% no ano passado e os custos desabaram 37%.

Hoje, com 22 000 funcionários a menos, faturando dois terços do que faturava há quatro anos e sem grandes dívidas de curto prazo a vencer, a Vulcabras pode finalmente começar a atacar os problemas estratégicos que a levaram à situação em que se encontrava há dois anos.

É um passo necessário para voltar a dar lucro — e, certamente, dará mais trabalho do que mandar um monte de gente embora. O desafio é enorme. Para competir com marcas que produzem na Ásia, as fabricantes brasileiras de calçados e têxteis tiveram de se reinventar.

A Alpargatas, dona da Havaianas, tem uma linha de chinelos com mais de 100 modelos. A Grendene transformou a linha Melissa, de calçados de plástico, numa marca global que tem coleções assinadas até pelo alemão Karl Lagerfeld, estilista da grife francesa Chanel. Tradicionais tecelagens, como Hering e Malwee, partiram com sucesso para o varejo.

Quem não se mexeu ficou pelo caminho. A Vulcabras até se mexeu — mas deu errado. Para sofisticar seu leque de produtos, a empresa triplicou de tamanho ao fazer a maior aquisição da sua história, da concorrente Azaleia, dona da marca de artigos esportivos Olympikus. O plano era concorrer com empresas estrangeiras que estavam crescendo no país — Adidas e Nike, sobretudo.

A empresa investiu cerca de 200 milhões de reais em tecnologia e inovação para melhorar os tênis Olympikus e cobrar caro por eles. Mas as rivais estrangeiras continuaram ganhando espaço. A participação de mercado da Vulcabras em artigos esportivos caiu de 13%, em 2010, para 5%, em 2013.

A empresa perdeu o passo com a Azaleia — que foi a principal marca de sapatos femininos do país nas décadas de 80 e 90. Sem lojas em shoppings ou investimentos na modernização das coleções, a Azaleia perdeu mercado para concorrentes como a Arezzo, com sua rede de lojas e investimento pesado em inovação.

A Vulcabras luta agora para corrigir os erros do passado e compensar o tempo perdido nos dois anos em que esteve mais preocupada em sobreviver. “O pior já passou, mas precisamos fazer mudanças estruturais para a empresa voltar a dar lucro”, diz Leonardo Horta, presidente da Vulcabras desde dezembro de 2012 e ex-sócio da consultoria Galeazzi & Associados.

No ano passado, a empresa começou a fazer o que Alpargatas e Arezzo já fizeram: dar mais importância à promoção de suas marcas e ao visual de suas coleções, e menos ênfase ao controle do processo fabril.

“Estamos transformando uma indústria dona de marcas em uma empresa gestora de marcas que tem algumas fábricas”, diz Horta. Antes de lançar modelos, a companhia faz pesquisas com consumidores, algo que não acontecia.

A Olympikus não tenta mais brigar de igual para igual com Nike e Adidas — agora a maioria de seus tênis custa entre 100 e 200 reais, valor inferior ao tíquete médio das rivais estrangeiras.

Para tentar modernizar os sapatos femininos da Azaleia, Horta contratou Jorge Bischoff, estilista que já havia trabalhado na concorrente Beira Rio. Além disso, a Vulcabras terceirizou a fabricação de linhas acessórias, como a de roupas esportivas, para se concentrar exclusivamente nos calçados.

O maior desafio, porém, está com a área comercial. Na crise, o espaço da Olympikus nas lojas de artigos esportivos chegou a ser reduzido pela metade, porque os tênis encalhavam nas prateleiras. Há um ano os vendedores vêm tentando convencer os lojistas de que os novos produtos terão maior procura — depois de dois anos, a empresa voltou a fazer publicidade.

Mesmo com tudo isso, fechar 2014 no zero a zero será uma vitória. Se o lucro não voltar logo, dizem executivos que conhecem a Vulcabras de perto, a empresa poderá ser forçada a vender a Azaleia e a ficar só com os tênis Olympikus, que respondem por 75% das vendas. Só aí saberemos se o corte de custos mais radical em curso no país chegou, enfim, ao limite.
 
Fonte: Exame
 
 

21 de jun. de 2014

A guerra das chuteiras

No dia 21 de junho de 1970, no Estádio Azteca, no México, Pelé protagonizou uma cena que entrou para a história do marketing esportivo. Minutos antes do apito inicial, o camisa 10 do Brasil sinalizou para o árbitro com a mão e pediu um segundo para “amarrar as chuteiras”. Na verdade, o que o rei do futebol queria era mostrar o logo da alemã Puma, sua então patrocinadora. A cena protagonizada pelo craque antes da memorável partida na qual a Seleção Canarinho bateu a Itália por 4 x 1 e conquistou definitivamente a taça Jules Rimet rendeu milhões de dólares ao jogador e serviu para intensificar o que ficou conhecido como Guerra das Chuteiras.

Na Copa de 2014, tão dura quanto a disputa entre as seleções é a batalha travada entre os grandes fabricantes, como Adidas, Nike e Puma, para fisgar os consumidores brasileiros, que gastam anualmente cerca de R$ 6 bilhões com a compra de calçados esportivos. A exemplo das emissoras de tevê, escoladas em relação ao chamado “marketing de emboscada”, os fabricantes de artigos esportivos passaram a usar expedientes mais criativos para chamar a atenção. É nesse contexto que entra a contratação de jogadores que têm mais chances de brilhar ao longo do torneio, além da adoção de uma cartela de cores inusitadas ou de formas ousadas.

Foi o que fez a americana Nike, com sua linha de chuteiras dotadas de “gola”. O visual intrigante e o amarelo em tom forte da chuteira usada por Neymar e David Luiz, por exemplo, chamaram a atenção dos torcedores. “Para chegar a esse modelo desenvolvemos cerca de 180 protótipos”, diz Alexandre Alfredo, diretor de comunicação da Nike do Brasil. Segundo o porta-voz, o trabalho começou assim que o juiz apitou o fim do jogo entre Espanha e Holanda, em 2010, na África do Sul, vencido pela “Fúria”.
 

A expectativa em relação a 2014 se tornou maior ainda pelo fato de o Brasil ser o terceiro maior mercado da Nike, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. Outra que apostou em inovações para a Copa 2010 foi a Adidas. Dona da bola do jogo, batizada de Brazuca, a empresa alemã também aposta em suas chuteiras estilosas para bater a meta de atingir faturamento global de € 2 bilhões apenas com artigos relacionados a futebol. Ao menos dentro de campo, a Adidas começou com o pé direito. Graças ao desempenho magistral do craque Arjen Robben, maestro da seleção holandesa.
 

O jogador calça uma das chuteiras da linha adizero f50, quadriculadas majoritariamente em preto e branco, para contrastar com o verde dos gramados. Uma exceção é o modelo usado pelo argentino Leonel Messi, personalizado nas cores azul e branco, da bandeira de seu país. “A chuteira predominantemente preta, usada por atletas como Pelé, na Copa de 1970, não tem mais vez no mercado”, afirma Rodrigo Messias, diretor da Adidas para a Copa 2014. Não tem mesmo. Tanto que a própria Puma investiu em chuteiras com um pé rosa e outro azul claro para calçar sua seleção de craques, que inclui o italiano Mario Balotelli e o camaronês Samuel Eto’o. 
 

De acordo com Messias, a empresa desenvolveu modelos distintos baseados nas características de cada setor do time: defesa, meio-campo e ataque. Não por acaso, desempenho é também a pedra de toque do investimento tecnológico da Nike no que se refere às chuteiras, presente nos calçados desenvolvidos para as linhas Magista e Mercuril que possuem uma “gola” que integra os pés aos tornozelos em uma única peça, fazendo os atletas esquecerem que estão calçados. “A ideia é recuperar o mesmo espírito das peladas, nos quais jogamos descalços”, diz Alfredo. O conceito foi testado, na prática, com a ajuda de craques como o brasileiro Neymar. Por sua vez, a Adidas aposta em características como precisão e velocidade. O possível duelo Neymar-Robben tem tudo para ser um show de talentos.

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Nos pés dos atletas

Cor, tecnologia e forma. Como as maiores fabricantes de chuteiras pretendem tabelar com os consumidores

ADIDAS

A fabricante alemã é líder do segmento de artigos para futebol e aposta em calçados com pegada high-tech, destinadas a melhorar a performance dos jogadores. Para isso, criou modelos específicos para zagueiros, meio-campistas e atacantes.

NIKE

Com a linha Magista, que calça os pés do craque Neymar, a empresa americana aposta em uma nova geração de calçados com “gola”, cujo objetivo é fazer com que o atleta imagine estar jogando descalço. Sua versão final foi precedida de 180 protótipos.

PUMA

Terceira força na área de calçados esportivos e de performance, a empresa alemã inovou no estilo ao lançar a chuteira com um pé de cada cor. A Puma EvoPower e a EvoSpeed são usadas por craques, como o italiano Mario Balotelli.
 
 
 

30 de abr. de 2014

Bebecê apresenta diversas novidades para ampliar conforto às consumidoras

A Calçados Bebecê tem como objetivo sempre melhorar o que está sendo oferecido às consumidoras. Em constante evolução, desenvolve novidades para ampliar o conforto e a durabilidade de seus modelos. Uma das inovações é o processo de produção do forro, que agora não possui mais a costura de emenda interna, eliminando áreas de atrito com os pés.

Outra mudança é nos componentes internos dos calçados. A maioria das consumidoras não sabe, mas produzir um sapato exige muita tecnologia e centenas de “ingredientes” para a preparação do produto final.

Um deles é o contraforte, peça que dá forma à parte traseira do calçado. Ao mesmo tempo em que precisa ser rígida para manter o formato, deve oferecer suavidade para não machucar o calcanhar. A Bebecê substituiu os contrafortes por similares com a mesma durabilidade, porém com menor rigidez, garantindo maior conforto ao calce sem a deformação do calcanhar do sapato.

A Calçados Bebecê, de Três Coroas (RS), está sempre atualizada com as tendências. A empresa busca, em sua Visão Estratégica, ser uma das melhores produtoras de moda, conforto e qualidade em calçados femininos no país. Mais informações podem ser obtidas por meio dos sites www.bebece.com.br, www.twitter.com/_bebece e www.facebook.com/calcadosbebece.

A Bebecê faz parte do projeto “Produção Consciente = Amanhã Mais Feliz”, desenvolvido pelo Sindicato da Indústria de Calçados, Componentes para Calçados de Três Coroas. Através deste selo, é possível identificar produtos ecologicamente corretos.

Assim é possível que todo resíduo industrial passível de reaproveitamento seja reciclado, fazendo com que volte ao processo industrial, reduzindo a utilização de recursos naturais. Pratique o consumo consciente!

Fonte: Segs

25 de abr. de 2014

Em trimestre difícil, Grendene aumenta receita bruta em 2% e receita líquida em 1,6%

Nos resultados do primeiro trimestre do ano, a Grendene – uma das maiores fabricantes mundiais de calçados – anuncia crescimento de 2% na receita bruta, em comparação ao mesmo período do ano passado, totalizando R$ 615,4 milhões, e aumento de 1,6% na receita líquida do primeiro trimestre de 2014, alcançando R$ 493,8 milhões. O lucro líquido foi de R$ 96,5 milhões, queda de 6% ante o primeiro trimestre de 2013. O resultado foi afetado pelo baixo crescimento do mercado interno e consequentes quedas nos volumes em 11% e aumento no preço médio em 15%. 
 
Esse cenário levou ao recuo 19,3% no Ebit, que chegou a R$ 72,4 milhões nos três primeiros meses do ano, contra os R$ 89,7 milhões registrados no ano passado. Já o Ebitda foi de R$ 83 milhões, R$15,3% menos do que os R$ 98,1 milhões daquele período. Todas as margens tiveram diminuição: 3,0 p.p. (Bruta), 3,8 p.p. (Ebit) e 1,6 p.p. (Líquida). O volume de pares produzidos foi de 46,7 milhões ante 52,6 milhões do 1º trimestre de 2013. Desse total, 30,9 milhões foram destinados ao mercado interno, ou seja, queda de 17,5% na produção para o mercado local. Já o volume para exportação teve alta de 4,8%, chegando a 15,8 milhões de pares. 
 
De acordo com o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Grendene, Francisco Schmitt, esse resultado já havia sido antecipado pela companhia aos investidores. “Este ano será difícil por conta da continuidade do pouco crescimento da economia brasileira, das pressões inflacionárias e de já termos conquistado bastante market share em períodos recentes, além de o crescimento passado ter estabelecido uma base de comparação elevada com 2013”, reforça. O executivo ressalta, ainda, que para os padrões da empresa, os resultados não foram satisfatórios. “Há alguns anos, nunca obtínhamos uma margem Ebit acima de 10% no primeiro trimestre e nosso objetivo era chegar a 15%. Hoje, uma margem Ebit de 14,5% nos deixa desconfortáveis”, diz. 
 
Para Schmitt, com o baixo desempenho do mercado brasileiro, as exportações, que devem continuar contribuindo para a melhoria das margens, são uma opção para amenizar a queda de volume no mercado interno. Pelo 12º ano consecutivo, a Grendene mantém a liderança das exportações de calçados brasileiros, com participação nas exportações de calçados de 43,6% nos volumes de pares e 25,8% na receita de exportação em dólar. No primeiro trimestre do ano, o efeito cambial foi positivo e gerou efeito favorável de R$ 26,1 milhões à companhia. A receita bruta de exportação aumentou 10,4% antes de considerar o efeito cambial e 30,8% após considerar este efeito em comparação ao mesmo período do ano anterior. 
 
As metas estabelecidas pela companhia até 2015 permanecem as mesmas. De acordo com o executivo da Grendene, os fundamentos que tem proporcionado ganhos de market share com bons retornos continuam no lugar: a produção em escala de produtos atraentes com elevado valor percebido, marcas fortes, preços acessíveis produzidos a custos que garantem rentabilidade e distribuídos de forma eficiente. “Entre os fatores externos que prejudicam os resultados se destaca o pouco dinamismo da economia, a inflação persistente e as incertezas existentes em ano eleitoral”, completa Schmitt.

Fonte: Comunicasul


Voltar ao Brasil foi escolha do coração, diz CEO da Diadora

A Diadora, marca esportiva italiana, passou um tempo longe do Brasil, mas a decisão de voltar a operar por aqui tem uma razão que vai além da expansão dos negócios fora da Itália.

“Trata-se de uma escolha do coração, muito mais do que de carteira”, afirmou Enrico Polegato, presidente internacional da companhia, em entrevista exclusiva à EXAME.com.

Em visita ao país para o início oficial das operações da marca por aqui, o executivo acredita que o Brasil tem capacidade de se tornar o segundo maior mercado da Diadora no mundo, atrás somente da própria Itália – que responde por cerca de 50% dos negócios da empresa.

“Neste primeiro ano, o mercado brasileiro terá um peso pequeno nos nossos negócios, mas já é a principal operação da Diadora na América Latina”, afirmou Polegato. Além do Brasil, a companhia atua também no Chile e Argentina. 
 
Alessandro Dilly e Enrico Polegato: executivos envolvidos no retorno da Diadora ao Brasil

Parceria


A Diadora será licenciada pela Dilly Sports, empresa especializada em gestão de marcas esportivas, e seu retorno ao Brasil marca também o retorno da família gaúcha Dilly ao setor calçadista.

Os produtos da Diadora serão produzidos em uma fábrica da Dilly Sports instalada no Ceará, e apenas a tecnologia será importada da Itália. A unidade recebeu investimentos de 80 milhões de reais e terá capacidade de fabricar 2,5 milhões de pares de calçados por ano.

“A capacidade atual é de 400.000 pares e engloba as linhas de corrida e tênis. No próximo ano, vamos trazer também produtos de futebol e a coleção life style da marca”, disse Alessandro Dilly, diretor da Dilly Sports.

Segundo ele, até 2015, a ideia é ter um portfólio de cerca de 200 produtos diferentes da Diadora no país. Hoje, a linha é composta por 70 itens entre calçados, vestuários e acessórios.

Os produtos da Diadora serão vendidos em lojas especializadas em produtos esportivos. Atualmente, a marca já está presente em cerca de 500 clientes diferentes e a projeção é conquistar mais de 3.500 lojistas até 2015.

História

A Diadora foi fundada em 1948 na Itália e comprada em 2009 pelo grupo GEOX, um dos maiores do setor de calçados do mundo, com faturamento anual de mais de mais de 1 bilhão de euros.

No ano passado, a Diadora faturou 241,6 milhões de euros em todo o mundo, 15,4% a mais na comparação com o ano anterior. Os negócios da companhia são divididos em três categorias: esporte, life style e segurança.
 
Fonte: Exame.com