Em vez de encrencar com o próprio tênis, Maria, a Dona Encrenca, decidiu ir para Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Maria foi parar no laboratório onde o Inmetro testava 33 modelos de tênis.
Entre as amostras selecionadas, estão oito modelos de tênis para lazer de adultos, usados no dia a dia ou para caminhadas; mais sete modelos, também de adultos, mas vendidos com a indicação de uso em atividades esportivas, especialmente corrida; e cinco marcas de tênis para crianças.
O Inmetro também recebeu para análise 13 tênis irregulares, piratas; oito de uso adulto; e cinco infantis. Foram oito testes aplicados no Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTEC). “É eletropediograma?”, brinca Dona Encrenca.
O teste da temperatura interna foi a primeira análise que o tênis da Maria e os outros 33 tiveram de enfrentar. “Fora o chulé, qual é o problema da temperatura alta?”, pergunta Maria
“Quando você tem elevação da temperatura, você também tem concentração de umidade dentro do calçado. Pode também provocar concentração de bactérias”, alerta Eliane Manfio, coordenadora de ensaios em biomecânica.
São 30 minutos de caminhada na esteira. A temperatura dentro do tênis é medida antes e no final. A variação não deve ser maior do que 5,5°C. Se passar disso, significa que a palmilha não consegue reter o suor para que o pé fique seco. Resultado do teste de temperatura: foram reprovados seis dos oito modelos de uso diário e cinco dos sete de uso esportivo.
As análises seguintes têm nomes difíceis. Por exemplo, avaliação da distribuição da pressão plantar. “Esse teste é para verificar a distribuição do peso corporal dentro do calçado. É a planta do pé”, explica a especialista.
Nesta avaliação, apenas 1 dos 33 modelos, um tênis pirata, foi reprovado. Na checagem da capacidade dos tênis de amortecer o impacto do peso do corpo sobre os pés, nenhum modelo foi reprovado. O mesmo aconteceu no teste com o estranho nome de pronação.
“Pronação é o deslocamento do calcanhar quando você está caminhando. Esse movimento, quando ele é muito excessivo, pode provocar rotações excessivas nas articulações do joelho”, aponta Eliane Manfio.
De volta à esteira, agora vem o teste do machucado. O objetivo é verificar se os tênis provocam dor, formação de bolhas e marcas de pressão. Pelo jeito, o tênis da nossa voluntária não passou na prova. Dos modelos regulares, apenas um foi reprovado. Entre os piratas, foram reprovados três dos cinco tênis infantis. “Bonitinho, mas ordinário”, brinca Maria.
O Inmetro também recebeu para análise 13 tênis irregulares, piratas; oito de uso adulto; e cinco infantis. Foram oito testes aplicados no Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTEC). “É eletropediograma?”, brinca Dona Encrenca.
O teste da temperatura interna foi a primeira análise que o tênis da Maria e os outros 33 tiveram de enfrentar. “Fora o chulé, qual é o problema da temperatura alta?”, pergunta Maria
“Quando você tem elevação da temperatura, você também tem concentração de umidade dentro do calçado. Pode também provocar concentração de bactérias”, alerta Eliane Manfio, coordenadora de ensaios em biomecânica.
São 30 minutos de caminhada na esteira. A temperatura dentro do tênis é medida antes e no final. A variação não deve ser maior do que 5,5°C. Se passar disso, significa que a palmilha não consegue reter o suor para que o pé fique seco. Resultado do teste de temperatura: foram reprovados seis dos oito modelos de uso diário e cinco dos sete de uso esportivo.
As análises seguintes têm nomes difíceis. Por exemplo, avaliação da distribuição da pressão plantar. “Esse teste é para verificar a distribuição do peso corporal dentro do calçado. É a planta do pé”, explica a especialista.
Nesta avaliação, apenas 1 dos 33 modelos, um tênis pirata, foi reprovado. Na checagem da capacidade dos tênis de amortecer o impacto do peso do corpo sobre os pés, nenhum modelo foi reprovado. O mesmo aconteceu no teste com o estranho nome de pronação.
“Pronação é o deslocamento do calcanhar quando você está caminhando. Esse movimento, quando ele é muito excessivo, pode provocar rotações excessivas nas articulações do joelho”, aponta Eliane Manfio.
De volta à esteira, agora vem o teste do machucado. O objetivo é verificar se os tênis provocam dor, formação de bolhas e marcas de pressão. Pelo jeito, o tênis da nossa voluntária não passou na prova. Dos modelos regulares, apenas um foi reprovado. Entre os piratas, foram reprovados três dos cinco tênis infantis. “Bonitinho, mas ordinário”, brinca Maria.
Veja o vídeo da reportagem no site do Fantástico.
Confira o resultado completo sobre os testes neste PDF.
Fonte: globo.com
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