13 de abr. de 2012

Tendências do mercado brasileiro de óleos minerais básicos

A esperada retomada da economia mundial não aconteceu. Desta forma, apesar da significativa elevação dos preços internacionais do barril de petróleo, que alcançaram o patamar mais elevado dos últimos dois anos, a demanda arrefecida e a taxa cambial decrescente vinham permitido à Petrobras oferecer óleos de processo a preços inferiores aos praticados no mercado externo. Soma-se a este cenário, o esforço do governo brasileiro em segurar a inflação dentro da meta, o que tem exigido queima de gordura até então obtida.

Porém, com os recentes fatos que fizeram a taxa cambial reverter sua tendência, este cenário começou a mudar a partir da 2ª quinzena de março. Em função das ações do Banco Central do Brasil para a contenção da queda do Real frente ao dólar, um novo horizonte começa a se delinear para Abril, onde aparentemente o dólar parece se estabilizar na casa acima dos R$ 1,80 / US$.

Permanecem as incertezas quanto à evolução da crise financeira europeia, em países como Grécia, França, Espanha e Portugal, que continuam a afetar de maneira negativa as perspectivas para os próximos meses, apesar de uma aparente solução de curto prazo para a crise.

É possível observar em gráficos a evolução do preço do barril de petróleo Brent e a evolução da taxa cambial nos últimos 24 meses, onde se nota que as curvas tem apresentado comportamento de tendências desfavoráveis nos últimos 3 meses, o que se refletiu em reajustes acima de 11% nos preços dos óleos minerais parafínicos básicos e quase 3% nos óleos naftênicos para abril 2012. Esta elevação também tenderá a afetar as matérias-primas de rota petroquímica, que tem na nafta seu principal insumo.

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